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sexta-feira, 23 de abril de 2010

The Queen's History: Something they call love

Que a verdade seja dita: amor e interesse caminham lado a lado. Os dois são confundidos constantemente.
Eu observo muito. Talvez esta tenha sido uma das razões para Dante ter me escolhido. Depois de todos esses anos no controle do mundo, percebi que pode haver interesse sem amor (e quero acreditar que há), porém jamais haverá amor sem interesse.
Ambos têm a mesma origem: a promessa da felicidade. Antes de perceber que ama alguma coisa, você percebe que acha que seria feliz se possuísse a "coisa" desejada. Quando há amor, geralmente a felicidade está presente. Você se sente safisfeito, completo.
Já quando não há, o desejo nunca é saciado. Usamos pessoas, passamos por cima de todo e qualquer obstáculo - seja ele qual for. Aprendemos a mentir, a trair, a matar.
Eu realmente amei Dante. Ouvi suas promessas (que foram cumpridas, de certa forma), acreditei que seria feliz ao lado dele. Meu desejo não foi além da felicidade.
Dante, por outro lado, sempre me viu como uma arma. A arma perfeita. O que pode ser mais perigoso do que uma mulher que sabe usar todos os seus atributos com louvor? O que pode ser mais perigoso do que uma mulher apaixonada?
Com ele, eu aprendi a matar. Aprendi que meu veneno pode ser o mais letal, basta saber onde e como usá-lo. Dante despertou em mim o mais puro e irracional amor que já existiu... e o que eu sou para ele? Apenas o instrumento de suas manobras insanas.
Eu o amei. Ele me usou. Amor e interesse. Sempre caminham lado a lado, como rei e rainha de um mundo que ambos construíram.


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É, mais horrores sem postar. Não tenho tido inspiração. =(
O post de hoje foi uma ponte entre o meu pensamento e o da Trish. Nem precisei encarnar na personagem porque grande parte do que tá escrito é algo que eu penso e acredito.
Espero que gostem. ^^
(e eu prometo que vou fazer o possível pra postar sempre!)

beijos mil ~